Descubra mais sobre o Colesterol e como controla-lo para uma vida profissional e pessoal mais saudável. Vamos conferir?!
Perguntas frequentes sobre o Colesterol
1. Qual a importância de saber a minha relação de colesterol?
Embora a relação entre os níveis de colesterol possa ser importante na avaliação do risco de doenças cardíacas, especialmente em idosos, é mais importante conhecer os valores para cada fração separadamente, uma vez que o colesterol LDL e o HDL afetam o seu risco de cardiopatias de forma separada, algumas vezes sendo necessário corrigir os valores de ambos.
Se você tiver o LDL acima de 100 mg/dL, a redução do colesterol LDL será o principal objetivo do tratamento.No entanto, o seu médico deverá levar em conta os níveis de HDL na definição do tipo de tratamento e dos seus objetivos.
A relação é importante quando ajuda você e seu médico a ter uma melhor visão do problema, mas não deve substituir a avaliaçãoseparada dos níveis de LDL e HDL.
2. De que forma o tabagismo afeta o meu colesterol?
O fumo tem vários efeitos nocivos relacionados ao colesterol. Ele reduz o colesterol HDL (bom) e promove alterações que levam ao depósito do colesterol LDL (mau) na parede das artérias coronárias. Além disso, afeta o coração e os vasos sangüíneos.
Portanto, aumenta significativamente o risco de doença coronariana, principalmente se você possuir outros fatores de risco como o colesterol elevado. De uma forma geral, o fumo é a principal causa de morte que pode ser evitada.
3. Como eu posso aumentar o meu colesterol HDL (bom)?
Pare de fumar. Quanto mais você fuma, maior a chance de você ter um colesterol HDL baixo.
Se você estiver acima do peso, emagreça. O peso elevado costuma estar associado a baixos níveis de HDL.
Aumente sua atividade física. Ela tem uma ação lenta, mas eleva os níveis de HDL em proporção direta à quantidade de exercício.
Além disso, as mulheres na pós-menopausa podem ter uma elevação nos níveis de HDL com a terapia de reposição hormonal.
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4. É seguro reduzir o meu colesterol?
Sim. A redução do colesterol é segura, assim como a dieta durante o tratamento. Como todas as medicações, as drogas utilizadas podem apresentar efeitos colaterais, mas quando usadas por pessoas com risco elevado de doença coronariana, os benefícios são maiores que os riscos.
Quatro estudos recentes (três com pacientes portadores de doença coronariana e um em pessoas sem a doença), mostraram que após um período de 5 anos a redução no colesterol total e no LDL (“mau”) está associada à diminuição do risco de ataque cardíaco e outras cardiopatias, e menores taxas de mortalidade, sem aumentar o risco de outras causas de morte, como o câncer, suicídio, homicídio ou acidentes.
5. E se eu precisar de uma cirurgia cardíaca?
A ponte de safena e a angioplastia melhoram a irrigação sangüínea do coração, mas isso não significa que você pode ignorar os seus níveis de colesterol ou outros fatores de risco para a doença coronariana. Apesar de a cirurgia devolver o fluxo de sangue ao coração, os maus hábitos levam à obstrução mais rápida de suas novas artérias. Portanto, dê uma atenção especial aos seus fatores de risco após a cirurgia.
A redução dos níveis de LDL-para valores ao redor de 100 mg/dL ou menos- é um passo importante em pacientes com doença coronariana. Muitos indivíduos submetidos à cirurgia ou a angioplastia ainda não tiveram um infarto, e a diminuição dos níveis de colesterol é fundamental para reduzir o seu risco.
6. E se eu apresentar os sinais de um ataque cardíaco?
Se você tiver doença coronariana, deve conhecer os sintomas de um infarto para que possa procurar atendimento médico rapidamente. Os sintomas mais comuns são:
- desconforto, empachamento, dor ou aperto no meio do peito que dura mais que alguns minutos, ou que desaparece e volta várias vezes.
- dor que irradia do peito para os ombros, mandíbula, ou braços.
- desconforto torácico, com perda dos sentidos, sudorese, náuseas, ou dificuldade para respirar.
Estes sintomas podem ser intensos desde o início, ou podem ser leves e evoluírem gradualmente. Em algumas pessoas, os sintomas são intermitentes.