Você sabe qual a diferença entre boreout e burnout?

diferença boreout e burnout

Você já ouviu falar em boreout ou burnout, as duas síndromes mais comentadas do mundo corporativo? Venha saber agora mais sobre elas e suas principais diferenças.

Leia também as nossas dicas para prevenir uma das síndromes e também como você pode se libertar do estresse e cansaço criado pela rotina do trabalho.

Vamos conferir?!

O que é Boreout e burnout?

Um dos problemas da atualidade mais comuns no ambiente corporativo é causado pela sobrecarga de trabalho e é conhecido pelo nome de “síndrome de burnout”. O termo começou a ser usado nos anos 70 e hoje o esgotamento profissional é reconhecido como doença pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Já a “síndrome de boreout”  tem origem em 2007, quando dois suíços passaram a utilizar o termo para definir a expressão que vem do inglês bored, cuja tradução é entediado. Apesar de não ser considerada uma doença, define uma condição que também é bem comum e que pode levar a transtornos como a depressão e a ansiedade.

Ambos os termos passou a ser mais conhecidos durante a pandemia, quando a prática do home office se tornou mais comum e, por consequência, o convívio entre funcionários e gestores passou a ser menor. Para muitas pessoas, não ter uma rotina bem definida e alguém acompanhando de perto e nem avaliando o trabalho, foi desmotivador.

“O melhor remédio para ambas as síndromes, com certeza, é a boa gestão. É importante saber identificar com antecedência quando um de seus funcionários está sobrecarregado ou desmotivado. É preciso investir em transparência, diálogo e valorização do profissional, que precisa compreender sua importância na empresa”, avalia Gabriela Mative, diretora de RH da Luandre.

Diferenças e semelhanças entre as síndromes

Além de ser temos estrangeiros, as doenças psíquicas tem outros fatores semelhantes. Acompanhe:

A síndrome de Boreout

Diferença: enquanto a síndrome de burnout é causada pela sobrecarga de trabalho, a de boreout é motivada quando há menos tarefas e desafios do que a pessoa sabe que é capaz de entregar.

Semelhança: tanto o excesso de trabalho quanto a falta dele podem acarretar sintomas físicos, como dor de cabeça, ou mentais, como dificuldade em se concentrar, stress, entre outros. As duas síndromes podem, inclusive, acabar levando a doenças mais sérias, como ansiedade e depressão.

A síndrome de Burnout

Diferença: a percepção de uma pessoa acometida pelo burnout é de um ambiente de trabalho hostil e estressante, além da sensação de incapacidade, de que nunca vai dar conta de tudo. No caso do boreout, a pessoa sente tédio e apatia pelas suas atividades, não se sente estimulada por seu trabalho e muitas vezes se vê sem ter o que fazer.

Semelhança: as duas síndromes podem ser reflexo de uma má gestão e é necessário que líderes estejam atentos a seus funcionários, pois tanto o excesso quanto a falta de trabalho significam que as atividades podem não estar sendo bem distribuídas.

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Dicas para não desenvolver nenhuma das síndromes

Para evitar que o burnout e o boreout aconteçam, ações podem ser tomadas. Veja algumas:

1. Defina as atividades e estabeleça metas

Ter bem definidas quais as atividades que você deve executar e o prazo de entrega para cada trabalho  pode ser um bom começo. “Isso evita que o profissional se sinta perdido e sem saber por onde começar e fique ocioso por um longo período. Também funciona para evitar o burnout, uma vez que a definição evita a sobrecarga”, diz Gabriela.

2. Tenha um plano de carreira

Sentir-se desafiado e ter a ambição de atingir outros degraus dentro da empresa onde trabalha pode ser um bom combustível. Por isso, quando existe um plano de carreira e sabe-se que é possível crescer profissionalmente, a tendência é que a dedicação e o ânimo sejam ainda maiores.

Você pode criar um cronograma para um futuro próximo, coletando as possibilidades, os desafios e as atividades na qual deve fazer para alcançar tal resultado. E depois disso, é bacana levantar a ideia para o seu líder, assim ambos podem discutir o que será viável ou não nesse momento.

3. Mantenha uma boa comunicação e peça feedbacks

A comunicação é sem dúvida um dos pontos mais importantes para alavancar a carreira. Saber se expressar bem, ser acessível e construir uma abertura para  expor suas ideias e comunicar sobre possíveis problemas que possam aparecer no meio do caminho é sempre o melhor caminho. “O feedback funciona de ambos os lados, é importante que o gestor dê abertura à equipe para que se expresse sobre um possível excesso de atividades ou sobre uma desmotivação pela subutilização”, conclui Gabriela.

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Agora que você já sabe as diferença entre burnout e o boreout e também como não desenvolva-las, aproveite e compartilhe o link desse texto e suas redes sociais.

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