Dicas de como estudar para o vestibular

como estudar para o vestibular

No Dia do Vestibulando destacamos a importância desta fase tão decisiva na vida de uma pessoa. Desde a escolha da profissão até a dedicação nas etapas de estudos para o vestibular, sabemos que esta é uma fase delicada que irá ser o cartão de visita para o desenvolvimento profissional do estudante.

O mercado de trabalho, atualmente, necessita de profissionais diferenciados não só pela bagagem de conteúdo. “Hoje se fala muito de empreendedorismo, o que nada mais é do que ser alguém capaz de enxergar uma demanda e saber encontrar vários caminhos criativos de solução. Requer uma postura ativa, dinâmica e viva, bem como profundamente curiosa e pesquisadora”, afirma Roberta de Oliveira, professora da Escola de Educação da Universidade Anhembi Morumbi.

Segundo Roberta, são estes profissionais que poderão mudar a qualidade dos serviços e produtos prestados à sociedade, por meio de um atendimento presente, intencional e não displicente.

O desempenho após a conquista do vestibular também é importante para quem busca espaço no mercado de trabalho. De acordo com Lilian Ramos Massi, responsável pelo Projeto Melhores Alunos, a dedicação aos estudos e a manutenção de ótimas notas são fundamentais para um posicionamento no mercado de trabalho.

“O Projeto Melhores Alunos busca ser uma ponte entre os alunos com os melhores rendimentos acadêmicos e as empresas que buscam profissionais com excelência de conteúdo. Existem estudantes que se sacrificam durante a faculdade, deixam de lado festas ou qualquer distração para poder garantir boas notas, assim como, existem alunos que possuem maior facilidade em manter altas notas, queremos ajudar este público após anos de dedicação”, explica Lilian.

Abaixo Roberta de Oliveira separou 7 dicas para ir bem nesta fase:

– Saber estudar não é um ato natural, mas sim, um ato aprendido. Deste modo, é essencial que o estudante procure perceber a si mesmo e refletir sobre os meios que mais lhe agradam enquanto está estudando, pois antes de tudo, o ato de estudar necessita ser prazeroso;

– Cada um de nós tem um jeito único e muito particular de estudar. No entanto, algumas situações manipuláveis pelo estudante podem auxiliar a tornar este momento mais agradável. São elas: a organização do local, a distribuição das atividades no tempo, os esquemas de anotação, a prática de fichamentos e a construção de mapas conceituais;

– A organização do local diz respeito a um espaço calmo, silencioso, livre de interrupções, bem iluminado e com fácil acesso aos materiais necessários (livros, cadernos, revistas, internet e outros). É muito importante ter um espaço que te induza ao estudo. Ler na cama, no sofá ou jogado no chão, não é uma boa ideia. O local precisa “comunicar” a você que ali o momento será de imersão total;

– Distribuir as atividades no tempo consiste em construir um cronograma bem específico com os horários de estudo e o que será estudado em cada horário. Os cronogramas são ótimas ferramentas para o controle da ansiedade. Antes de começar, basta dedicar algumas horas do seu tempo construindo um cronograma que pode ser semestral ou até mesmo anual, distribuindo tudo aquilo que você necessitará estudar, dentro do seu tempo disponível. Ao cumprir cada um dos dias planejados no seu cronograma, a sensação de que o planejamento está caminhando é motivante;

– Anotações sempre são importantes. Há aqueles que trabalham grifando, outros marcando com canetas bem coloridas. Há também aqueles que adoram os post its colados nas páginas, nas paredes, em todo lugar. O importante é que as anotações sejam feitas de maneira a te recordar do mais importante. É muito frustrante quando marcamos algo que depois não conseguimos entender o que é e nem por que está lá;

– Uma complementação mais elaborada das anotações são os fichamentos, os quais facilitam e muito a vida do estudante, pois você anotará as informações de onde tirou a anotação (autores, título do material, ano, link, etc.), o resumo do material e suas considerações sobre ele. Trata-se de uma anotação muito mais completa e que te deixa livre para não precisar pegar o livro ou artigo científico na fonte novamente. Quanto melhor a qualidade do fichamento ele bastará para você acessar a informação de que precisa, sem precisar ler novamente o material completo;

– E por fim, os mapas conceitos são desenhos, uma espécie de organograma, onde você distribuirá hierarquicamente os principais conceitos estudados. Nele, os conceitos são dispostos dos mais gerais aos mais específicos, ligados por setas que indicam a linha de raciocínio. Pregar os mapas conceituais na parede ou em um quadro torna interessante a atividade, pois pode ser facilmente retomado quando quiser.

“O importante de tudo isso é o prazer que se tem durante o processo, e saber que não se trata de apenas uma prova, mas de um movimento de transformação pessoal, que levará alguns anos, e que poderá te tornar alguém melhor para este mundo tão complexo”, conclui Roberta.

Não perca tempo! Vá à luta!

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