Com o aumento do uso de tecnologias, a procura por oportunidades para entrar no mercado do metaverso vem crescendo paralelamente. Uma das profissões desse ramo que mais vem atraindo profissionais é a de desenvolvedor front-end, especialista em otimizar layouts digitais e facilitar a navegação dos usuários.
Quer conhecer mais sobre a carreira e mercado de trabalho de um programador front-end, além de ficar por dentro de como se tornar um desses profissionais? Continue a leitura deste post!
O que é front-end?
Front-end é um conceito muito relacionado à experiência do usuário – a chamada UX. Ele engloba tudo relacionado com a interface de uma plataforma digital, ou seja, aquilo que o usuário visualiza e interage quando acessa um domínio na internet ou um aplicativo, por exemplo.
É uma área que vem tendo grande crescimento no segmento tecnológico, oferecendo diversas oportunidades de carreira para profissionais especializados no ramo, os chamados desenvolvedores – ou devs – front-end.
O que faz um desenvolvedor front-end?
O desenvolvedor front-end é responsável por otimizar as funcionalidades da interface de diversas plataformas digitais, desde websites até aplicativos para dispositivos móveis. Seu trabalho torna a navegação pelas páginas e o acesso ao conteúdo presente nelas mais fáceis para o usuário.
As principais atividades que um dev front-end precisa dominar para exercer sua função são:
- Montar estruturas de páginas – estabelecendo onde cada imagem e botão deve ser alocado no layout;
- Utilizar linguagens de programação;
- Otimizar a rapidez do fluxo de acesso entre uma página e outra;
- Certificar-se de segurança no uso das plataformas digitais;
- Garantir a adaptabilidade da página do formato desktop (para computadores) para a versão mobile (para dispositivos móveis).
Desenvolvedor front-end e designer é a mesma coisa?
Apesar de ambos trabalharem juntos para que um website ou aplicativo entregue uma experiência do usuário satisfatória, desenvolvedores front-end e designers não são a mesma coisa.
O designer é responsável por toda a parte visual que torna o layout convidativo para o usuário, desde a escolha das cores até os logos aplicados. Seu trabalho complementa o do dev front-end que, como vimos, realiza trabalhos de montagem do “esqueleto” das páginas, focando em suas funcionalidades.
Além dessas duas distinções, é importante entender o que diferencia um profissional front-end do back-end e full stack. Quer saber mais? Confira nosso post com todos os detalhes sobre essas três profissões, aprenda a distinguir cada uma e saiba qual a certa para você!
Habilidades do desenvolvedor front-end
É imprescindível que um desenvolvedor front-end possua habilidades específicas, principalmente ligadas a área tecnológica, para poder ser um profissional bem-sucedido na área. Os principais conhecimentos que ele deve ter são sobre as linguagens de programação:
- HTML – responsável por definir a estrutura de uma página;
- CSS – que estiliza a estrutura criada em HTML, deixando-a mais apresentável visualmente;
- JavaScript – trabalha o dinamismo da interface.
Além disso, ele deve se manter sempre atualizado de possíveis alterações em códigos, que possam modificar o trabalho já feito. Algumascompetências socioemocionais – as chamadas soft skills – também são importantes para quem deseja seguir a carreira de desenvolvedor front-end:
- Organização;
- Criatividade;
- Curiosidade;
- Comunicação interpessoal;
- Trabalho em equipe;
- Proatividade.
Tipos de desenvolvedor front-end
Existem algumas áreas em que o dev front-end pode se especializar. São elas:
- Desenvolvedor fron-end de plataformas – foca na programação de plataformas digitais;
- Desenvolvedor front-end de dispositivos móveis – trabalha adaptando a UX para aparelhos celulares e tablets;
- Desenvolvedor front-end de websites – especializado na construção e aprimoramento de páginas da web;
- Desenvolvedor front-end de softwares – profissional que melhora as interfaces de programas de computador.
Como é o mercado de trabalho no desenvolvimento front-end?
O mercado de trabalho para desenvolvedores front-end é amplo e continua se expandindo, já que o crescimento do uso de tecnologia pede cada vez profissionais especializados.
É possível que especialistas em front-end trabalharem no regime CLT, em empresas de marketing digital e outros segmentos tecnológicos, ou como freelancer (PJ), oferecendo serviços por contratação para projetos específicos.
Independente de qual for o regime em que esse profissional decida trabalhar, é importante que ele esteja ciente que o mercado nessa área está se tornando cada vez mais competitivo. Se esse é o seu caso, procure sempre se manter atualizado nas evoluções tecnológicas, a fim de adaptar seus serviços e não se tornar obsoleto.
Quanto ganha um desenvolvedor front-end?
A remuneração de um desenvolvedor front-end varia conforme alguns fatores, como tempo de atuação na área, especializações, localização e também o vínculo empregatício.
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Desenvolvedor front-end CLT
O profissional de desenvolvimento front-end que opta pela contratação CLT possui deveres e obrigações de qualquer outro trabalhador nesse regime, além de receber os benefícios assegurados pela legislação e ter maior segurança para seguir um plano de carreira.
A média salarial nacional de alguém exercendo serviços nessa área com carteira assinada é em torno de R$3.000,00. É importante ressaltar que esse valor pode variar, dependendo do porte da empresa contratante e de seus projetos.
Desenvolvedor front-end PJ
Já o dev front-end que opta por ser uma Pessoa Jurídica (PJ), tem maior liberdade de negociação com as companhias para as quais presta serviços, podendo cobrar um valor maior por eles.
Porém, por não possuir os mesmos benefícios de um funcionário CLT, ele acaba tendo que arcar com despesas a mais, como transporte e alimentação. Por isso, a remuneração de um desenvolvedor freelancer acaba não sendo tão diferente do que o mesmo profissional receberia com a carteira assinada.
Como começar a programar no front-end
O profissional que deseja seguir carreira na programação front-end deve, primeiramente, investir no desenvolvimento das habilidades técnicas que a profissão pede, além de trabalhar as soft skills que precisem de aprimoramento.
Com o aumento da busca por esses trabalhadores, é possível encontrar cursos com certificações de qualidade no segmento, com aulas ministradas online. Não é necessário ter ensino superior para atuar na área, porém um diploma de graduação em ciências da computação, por exemplo, pode ser um diferencial.
Além das certificações, é interessante que o desenvolvedor front-end se especialize com cursos livres, para continuar se atualizando e criando um portfólio cada vez mais atrativo para empresas que procuram seus serviços.
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Esperamos que este post tenha te ajudado a tirar suas dúvidas sobre a profissão e o mercado de trabalho para o desenvolvedor front-end. Continue nos acompanhando para conhecer os detalhes das melhores carreiras. Não se esqueça de compartilhar o texto com seus amigos nas redes sociais e até a próxima!
