Você quer aprender quais são as gafes mais comuns no trabalho e também como evita-las? Então, veio ao texto certo! Conheça as nossas dicas e não cometa mais erros.
Vamos conferir?!
As gafes mais comuns no trabalho
Conversas pelos cantos, grosserias desnecessárias, e não dar o devido crédito a ideia de um colega. Todas essas são ações que podem levar a más interpretações dentro de uma equipe ou empresa e levar o profissional a ser considerado uma má pessoa por cometer tamanhas gafes corporativas.
O mundo mudou bastante e podemos ver seus reflexos na modernidade, nas redes sociais e na própria tecnologia. Vivemos em uma era digital, o que aponta que evoluímos muito. Será? E como andam as relações humanas e a postura profissional? Como andam os vícios e hábitos corporativos praticados no dia a dia?
A consultora Tereza Bandiera, consultora e coach empresarial, do Instituto KVT de Desenvolvimento da Consciência Empresarial, levantou as três gafes corporativas mais comuns e que ocorrem em lugares comuns e inusitados da organização.
1. Apropriação indevida de projetos e ideias
É comum aquela situação em que você passa um período quebrando a cabeça com um problema ou percebe uma oportunidade de criar algo novo e, sem pensar muito, comenta com colegas, pares e até mesmo com seu próprio chefe de suas intenções.
Mas, passado um tempo, você se envolve em outros focos de trabalho e acaba não colocando sua ideia na prática, e tem a frustrante surpresa de vê-la sendo apresentada e executada por outra pessoa, que não teve a capacidade de pensar, mas foi habilidosa em dar forma e executá-la.
Esta situação ocorre em todas as dimensões das empresas, envolve desde ideias simples até grandes projetos estratégicos. Isto se torna uma grande gafe e talvez a maior, pois seu efeito traz muitas vezes consequências desastrosas para os profissionais e também para a imagem da empresa.
A primeira situação é a quebra de confiança, pois considere que a situação não ficará sufocada, a pessoa inconformada irá provavelmente comentar com outra e assim não há como conter a situação. Os lugares preferidos para esta conversa normalmente são os corredores, banheiros e locais de cafezinho. Acho que já dá para imaginar a cena!
Como resultado pessoas talentosas, até mesmo de alto escalão, deixam o emprego, e as que permanecem na empresa já não tem aquele brilho, motivação, vontade de fazer algo novo e, na maioria das vezes, mesmo sem se dar conta, se transformam em contaminação e negatividade no ambiente de trabalho.
Dica: Quando você tiver uma ideia, pense, planeje de forma simples como executá-la, de preferência escreva e comunique para a pessoa certa, deixando registrado como um projeto. Esta postura irá ajudá-lo a tornar suas ideias e projetos mais concretos e visíveis.
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2. A recepção e a imagem da empresa
Empresas investem em marketing, estruturas requintadas, deixam claro na entrada da empresa sua missão, visão, valores, e você respira aquela impressão de primeiro mundo.
E você, cliente, parceiro, fornecedor chega para uma reunião e necessita parar na recepção para fazer um cadastro, pegar um crachá e ser anunciado.
Você senta num belo sofá, pode até ler uma revista, mas observa que na recepção ocorre uma conversa paralela entre os funcionários, falando mal de colegas, da própria empresa e até mesmo de assuntos do final de semana, situações íntimas e que muitas vezes se torna constrangedor. Você começa a ter suas primeiras impressões e questionamento de como é este lugar.
A recepção e também o serviço de atendimento telefônico são locais absolutamente estratégicos para o contato com o cliente e público geral, e que não recebem muitas vezes a devida atenção.
Dica: Selecione pessoas com um perfil que comunique os valores da empresa e assegure através de orientação, treinamento a importância que estas pessoas têm na organização. Mudar a primeira impressão dá trabalho!
3. Reuniões desfocadas
Como tornar o que é bom ruim? Para muitas pessoas, as reuniões são desnecessárias e improdutivas, já caíram no descrédito. Para outras, uma necessidade para manter sua imagem em alta, afinal pega mal não comparecer!
Em outros casos quando se recebe a convocação para reunião a atitude imediata é a confirmação, mas, de última hora por conta de outras prioridades, ocorre o cancelamento da presença ou a decisão de enviar outra pessoa no lugar!
Você já parou para pensar se todos cancelarem de última hora sua presença e mandarem outra pessoa no lugar? Como ficará a reunião?
Estas são algumas situações que revelam a falta de foco que antecede a reunião. Observando esta situação a reunião é apenas um hábito, um vício e desta forma acaba sendo ridicularizada.
A própria reunião é desfocada, porque já não foi reconhecida como prioridade na agenda executiva. E como consequência a reunião não é produtiva.
Dica: Ao convocar uma reunião tenha um foco claro, com uma pauta bem definida e estabeleça tempo de início e término da reunião. Selecione as pessoas que realmente são essenciais para este encontro e faça um acordo com o grupo, validando foco, pauta, horário e presença. A comunicação e a organização contribuem muito para o sucesso da reunião.
Ao participar de uma reunião, faça uma análise criteriosa de quais são as reuniões onde sua participação é fundamental. Organize sua agenda e planeje os pontos mais importantes para que você possa contribuir nesta reunião. Mantenha sua atenção se a reunião segue o foco e tenha a postura de contribuir com os demais participantes para que o foco seja seguido.
As gafes corporativas ocorrem principalmente porque ao acontecer, muitas vezes não se corrige a situação. Os hábitos são institucionalizados por sua repetição e aceitação. E como as organizações são feitas de pessoas, somente mudando as crenças organizacionais é que podemos transformar a atitude no dia a dia. Portanto não negligencie pequenas situações, em um mundo complexo pequenas coisas se tornam grandes.